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Foto: Waldir C. Marinho |
Um estalar de dedos, e fim.
Efêmero, como a palavra já diz, pronto, passou.
Acabou.
Pelo suposto prazer de um único momento troca-se o respeito, a dignidade, o caráter, a família, troca-se uma vida.
Satisfação ilusória.
Sensações, apenas, inferiores.
Desprezíveis.
Ínfimas.
Menores.
Finitas.
O que é eterno é trocado pelo presente instante, que passa, e nada resta.
Aliás, resta sim, o remorso, a culpa.
Porque será que continuamos assim, preferindo o superficial, o passageiro?
Porque?
Porque não escolhemos a eternidade?
Eterna é a caridade.
Eterna é a atitude de amparar um irmão.
Ser eterno é abrir mão de si e ajudar a alguém.
Eterno é doar-se.
É perdoar.
É não esperar nada em retorno.
A eternidade está em respeitar a família, a esposa, o marido, os filhos, o pai, a mãe, o amigo, o irmão.
O próximo.
Ser eterno é resistir ao convite do erro, e persistir no bem.
Eterno é o amor.
É Deus.
No entanto insistimos, continuamos preferindo, as meras efemeridades.
Mas trata-se de uma escolha.
Agora mesmo você pode fazer a sua.
Eu também.