sábado, 21 de abril de 2012

Onda


Foto: Waldir C. Marinho

onda que vai, recua, sai 
afasta, esfria, em calmaria 
mas logo torna, renasce, amorna 
não se detém, aquece, vem 
deságua, eclode, à margem explode 
a me lançar, muito além-mar




(Inspirado no poema Mares Lejanos de Silvia Pinheiro



2 comentários:

Anônimo disse...

Este poema está ,realmente,inspirado no poema da Silvia,tanto que,ao lê-lo,parecia que já o havia lido,anteriormente.
Poemas que se encontram num vai-e-vem da sensibilidade e do encontro de pontos de chegada e de partida.Poesia infinita que aponta das pontas/poentes/poentes nas ondas da vida.
Lindo!!!
Maria Lucia

silkyway disse...

Bonito. O mar e suas ondas sempre exerceram grande fascínio sobre mim, lejanos ou não, marolas ou tsunamis...
Você descreveu direitinho, ou melhor, do jeito que eu sinto... Gostei muito mesmo.
E fico feliz por Mares Lejanos terem ido além:)
Beijos,
Silvia