sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Efemeridades


Foto: Waldir C. Marinho

Um estalar de dedos, e fim. 
Efêmero, como a palavra já diz, pronto, passou. 
Acabou. 
Pelo suposto prazer de um único momento troca-se o respeito, a dignidade, o caráter, a família, troca-se uma vida.
Satisfação ilusória.
Sensações, apenas, inferiores. 
Desprezíveis.
Ínfimas.
Menores.
Finitas.
O que é eterno é trocado pelo presente instante, que passa, e nada resta. 
Aliás, resta sim, o remorso, a culpa.
Porque será que continuamos assim, preferindo o superficial, o passageiro?
Porque?
Porque não escolhemos a eternidade?
Eterna é a caridade. 
Eterna é a atitude de amparar um irmão. 
Ser eterno é abrir mão de si e ajudar a alguém.
Eterno é doar-se.
É perdoar.
É não esperar nada em retorno.
A eternidade está em respeitar a família, a esposa, o marido, os filhos, o pai, a mãe, o amigo, o irmão.
O próximo.
Ser eterno é resistir ao convite do erro, e persistir no bem.
Eterno é o amor.
É Deus. 
No entanto insistimos, continuamos preferindo, as meras efemeridades. 
Mas trata-se de uma escolha. 
Agora mesmo você pode fazer a sua. 
Eu também.