segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Ah, Deus meu

Foto: Waldir C. Marinho

Ah, Deus meu, Deus meu. Desculpe-me. Pelo que nem sei. Só sei que se senti esta necessidade. De diálogo, de proximidade. As lágrimas que quase rolam assim o comprovam. Onde estás bem sei. Em tudo, em todos. Onde estou eis a questão. Complexo, viver. Não posso assim me sentir, não há vazio, há amor. Ah como há. Não me sinto vão. Não me sinto à deriva. Tenho que me lembrar sempre disso e esta conversa me ajuda. Sei que aí estás e que sua condução é eterna. Quero descansar em ti, assim como dizem muitos irmãos. Descansar em ti. Sabes o que fazes comigo. Sei de minhas responsabilidades, sabes bem. Mas por vezes, por vezes, é bom descansar um pouco. Permita-me, só um pouquinho. Conduza-me. Te amo. Amém.